domingo, 27 de maio de 2012

District 9 - Capitulo treze - Edmar topa em nos ajudar


Capitulo treze
Edmar topa em nos ajudar







Acordei com o suar da campainha, fiz meu higiene matinal e coloquei uma roupa apropriada para o distrito, hoje seria o “primeiro” dia de aula na Magnus, fiquei com duvida se as pessoas iriam me reconhecer, o meu pavor era de me encontrar com a Karen novamente, não seria nada legal.
-Hey, está pronto? – era a voz de Manuela, ela estava batendo na porta.
-Estou! –disse pegando minha mochila e indo á direção da porta, Manuela estava linda, usva uma calças jeans, uma blusa branca e por cima uma jaqueta xadrez.
-Você vai arrasar com este visual, não se esquece que tem um namorado viu?! – disse andando na frente dela.
-Obrigada pelo arrasar! E eu não esqueço” – disse ela correndo tentando me alcançar.
-Hey idiotas! – ouvi uma voz muito familiar.
-Quem disse isso? – me virei, era Felipe.
-Sou eu novato idiota! – disse rindo, continuou agora sua face estava serio- Boa sorte! Infelizmente não vou poder ir com vocês.
-Tudo bem Senhor Felipe! – disse irônico, ele apenas sorriu mostrando os dentes.
-Engraçadinho não? Qualquer coisa me chamem ok?! E Jeff fique tranquilo sobre a Karen, ela não se lembra de você!
-Obrigado! Mas e sobre o Senhor David?
-Em relação a ele eu e o Senhor Matt estamos cuidando dele! Fica tranquilo vai dar tudo certo! – disse ele batendo nas minhas costas- Hey vocês já pro distrito 3! Me deem licença! – disse ele saindo.
 Saímos do Distrito 9 e fomos para Magnus, tudo estava como antes as pessoas nem sequer notou a nossa presença, estávamos na mesma classe que Karen aquilo me fez arrepiar.
-Vamos Manu! Temos que ir pra sala.
-Aqui é incrível! Tem armários, vários adolescentes
-Lá no distrito também tem adolescentes!
-Eu sei, mas aqui é diferente... Acho que vou amar este lugar!
-Você não vai! Aqui é uma escola, onde os alunos “navegam” o tempo todo! – disse entrando na sala junto com a Manu.
-As pessoas deviam prestar atenção!
-Aqui é diferente das aulas do distrito, daqui meia hora você vai querer sair daqui!
-Duvido!
  Eu me sentei na primeira carteira igual eu e Felipe fazíamos, Manuela se sentou perto da parede e eu do lado dela, a aula havia começado e não ouvimos ninguém chamado Edmar até que chega um garoto atrasado.
-Atrasado de novo senhor Edmar?
-Desculpa professor!
-Tudo bem! Sente-se!
 Edmar parecia um rapaz legal, ele não parecia ser brigão, não entendi a parte que Felipe havia falado sobre  “ele é uma pessoa difícil “  eu e Manuela começamos prestar mais atenção no Edmar, as vezes o olhar dele se encontrava com o da Manuela.
 Havia se passado duas aulas e nada de Edmar mostrar algo ofensivo e algo que pudéssemos nos aproximar dele, apenas ficamos ali tentando ver reações que nos mostrasse algo, mas parecia em vão.
-Nossa! Quero sumir daqui! To morrendo de sono! – reclamou Manu.
-Ué, você não ia “amar” este lugar?
-Olha, não me provoque, posso ser sua namorada, mas sou filha de Morgana e não ligo se eu tiver que te ferir!
-Eu sou filho de Merlin! – disse me exibindo.
 Voltamos a prestar atenção na aula, quando eu me virei para trás vi Edmar sentado na quarta carteira da segunda fileria, ele sentava sozinho, ele estava com um livro e era sobre feiticeiros, a aula estava no fim me levantei e fui até ele.
-Hey, oque você vai fazer?- perguntou Manuela.
-Vou fazer a nossa missão já estou cansado! – disse, me aproximei dele, ele nem sequer fez questão de olhar para mim.
-Olá eu me chamo Jefferson! – disse esticando minha mão.
-Bom pra você! – disse Edmar ainda concentrado, eu apenas coloquei minha mão nos bolsos da calça.
-Tudo bem com você?
-Porque quer saber?
-P-Por nada!
-É sempre assim! As pessoas me pergunto se eu estou bem apenas por perguntar não ligam, não se importam se eu to ou deixo de estar bem!- disse ele ainda lendo.
-Olha cara, eu só te fiz uma pergunta... Eu estou tentando ser seu amigo!
-Amigo? Com você eu não quero obrigado! Agora por favor, você esta fazendo sombra e me atrapalhando a ler.
 Eu fiquei sem saber falar nada, eu voltei para o meu lugar de boca aberta, Manuela ria da minha cara, não estava acreditando no que havia acontecido, em partes foi engraçado, mas nem tanto.
-Liga não! Ele é esquisito! – ouvi a voz de uma pessoa atrás de mim, quando me virei era a Karen.
-A-Ah sim! – foi a única coisa que saiu da minha boca, ela falando comigo naturalmente, parecia meio impossível isso.
-Eu me chamo Karen! – disse ela esticando sua mão, eu apenas olhei pra mão dela e olhando pra Manuela, ela apenas me deu uma cutucada e fez com uma cara como se estivesse mandando apertar a mão dela.
-E-Eu me chamo Jefferson! – disse colocando minhas mãos na dela.
-Prazer! Não tente arrumar amizade com ele, Edmar é muito sentimental e quando fica estressado é muito estranho.
-Estranho como?- perguntou Manuela subindo uma das sobrancelhas.
-Estranho do tipo, o céu fica uma cor escura e nele meio que fica com algo nas mãos, mas não consigo ver o que é.
  Olhei para Manuela e imediatamente olhamos para o Edmar, o sinal bateu todos saíram da sala, Edmar continuou sentado, eu fiquei esperando ele sair da sala.
-Vamos Jefferson! – disse Manuela quase me empurrando pra sair da sala.
-Espera! – me levantei e fui falar com Edmar novamente.- Edmar eu quero ser seu amigo sim e eu me importo com o que você sente- ta isso pareceu meio gay.
-É Edmar! Eu também me importo, só queremos ajudar você.
-Mostre que se importam e ninguém pode me ajudar! – disse ele olhando nos nossos olhos ele estava saindo, eu tinha que provar para ele que ele não estava a sós, fechei a porta sem me sair do lugar ele parou na hora olhou para nós e riu.
-A gente só quer ajudar! – disse.
-Eu também sei fazer estes tipos de coisas, mas que mais poderosas- disse Edmar, nas suas mãos já estava um raio de plasma.
-Edmar, não precisa fazer isso! Nós queremos ajudar, existem mais pessoas como você, como nós! – disse Manuela um pouco apavorada, eu já estava fazendo uma bola de fogo para atacar ele.
-Parem com isso! Edmar me escuda, não é assim que se resolve.
-É sim, eu sei quem são vocês, eu vi vocês atacando o meu vizinho ele era uma pessoa boa.- disse ele ainda furioso.
-Senhor David?! Ele não era uma pessoa boa, não para umas pessoas como nós!
Ele mandou um dos seus aprendizes a destruir o nosso lar, isso é bom?-disse
-Vocês devem ter provocado ele! Eu ia ajudar ele!
-Ajudar a dominar o mundo? Liberar as forças do mal para fazer os seres mortais escravos é isso que você iria ajudar?
-Não é isso! – disse Edmar, agora confuso e sem o raio de plasma na mão.- Ele me disse que iria acabar com as guerras, iria tirar as pessoas das ruas.
-Ele ia começar a guerra mundial entre feiticeiros. – disse Manuela.
-Ele mentiu para mim? É isso que vocês estão querendo me dizer?
-É isso! Eu, Manuela somos da forças do bem, somos feiticeiros importantes.
-Ta não começa se achar Jefferson! – falou Manuela fazendo Edmar rir.
-Ta bom! Somos aprendizes também, mas como você viu matamos o Senhor David e ganhamos promoção!
-Vocês não mataram ele! – disse Edmar com um tom animado, não estava entendo se ele estava do nosso lado ou do lado do Senhor David.
-Não?- perguntei num tom apavorante.
-Não! Assim que vocês saíram, a esposa do David chegou e levou ele para o hospital quando era de noite eles voltaram, David estava andando não muito bem mas estava.
-Então era o Senhor David no ônibus.- falou Manuela se sentando.
-Estamos ferrados! –falei colocando minha mão na cabeça.
-Vocês vão enfrentar com as consequências agora, ele me pediu ajuda para destruir vocês!
-Como é que é?- perguntei confuso, estava apavorado e ao mesmo tempo feliz, se eu e Manuela conseguíssemos convencer ele a passar do nosso lado íamos saber de todos os planos dele.
-Por que esta falando isso para nós?- perguntou Manuela confusa.
-Não sei! Acho que vocês deveriam saber e eu gostei da Manuela.
-Obrigada! – disse Manu com um sorriso simpático.
-Mereço! – disse revirando os olhos.- Mas me diz Edmar vai estar no lado de quem? Só pra saber.- disse nervoso.
-Acho que vou estar no lado de... vocês! Eu gostei de vocês, são divertidos e em relação a você Manuela, você é linda!
-Ta pode parar ai Edmar! Manuela é minha namorada e se for para estar do nosso lado é para ajudar a gente a derrotar o Senhor David e não ficar dando cantada nas garotas, principalmente na minha garota.
-Parem vocês dois! Olha uma vez do nosso lado não tem volta! – falou Manuela toda simpática, aquela simpatia estava me irritando.
-Tudo bem! Não quero mais ser escravo do Senhor David eu vou ajudar vocês... E Jefferson desculpa!
-Tudo bem! Vou ligar para o Matt vir aqui e ver se realmente podemos confiar na palavras dele.-disse pegando meu celular e ligando para Matt.
-Não liga para isso ta? Ele só ta com medo!
-Tudo bem! Não confio nele também.
 Assim que terminei de ligar para o Senhor Matt fomos para um parque que havia perto da Magnus Matt fez vários testes no Edmar  tudo para sabermos se ele era confiável entrar no Distrito, se ele tivesse mentindo o Distrito iria ter que mudar de lugar.Demorou umas duas horas para o teste do Edmar estava ficando irritado com a demora, enquanto eu e Manuela ficávamos só sentando e observando.
-Bom aprendizes! Fizeram um bom trabalho- disse Senhor Matt se aproximando de nós e batendo nas costas do Edmar, continuou- Ele é confiável, o meu detector de mentiras não detectou nenhuma mentira.
-Ele não esta com defeito?- perguntei.
-Não Jefferson! Parabéns, achei que vocês iriam demorar duas semanas para conseguir convencer o Edmar, mas foi muito rápido, no primeiro dia, olha... Parabéns!
-Obrigada! – disse Manuela dando uma cutucada para eu agradecer.
-Ah... Obrigado!Vamos para o distrito?
-Vamos!
 Fomos para o distrito, por alguma razão a presença do Edmar me deixava irritado, não sabia o porque disso. Senhor Matt apresentou o Distrito 9 para ele, mostrou onde ele ia ficar que é no Distrito 12, pessoas desconhecidas, naquele momento eu estava torcendo para não ser filho de Merlin. Edmar estava com sorte não pegou dia de batalha.
 Foi para o meu distrito e fiquei sentado na escada vendo o movimento, Felipe apareceu se aproximando de mim.
-Eai Jeff! Tudo bem?
-Tudo e você?
-Eu estou muito bem, to adorando ser chamado de “Senhor” – disse ele rindo e se sentando ao meu lado
-Eu imagino! Era tudo que você queria.
-Ta legal cara, o que houve?- Felipe perguntou serio.
-Edmar, ele me irrita!
-Por que?
-Não sei explicar. A presença dele apenas me irrita!
-Se você fosse mulher eu diria que ta apaixonada- disse Felipe, eu apenas olhei serio para ele.
-Eu só não mato você Felipe por que você é o meu único amigo!
-Qual é cara? Ele é bonito, se eu fosse mulher eu pegava ele! – eu não aguentei e comecei a rir, aquilo era insano.
-Então tá né...
-Eu pegava você também! Você é muito gato! – eu olhei assustado pra Felipe.
-Eu gosto de mulher ta? Só pra informar.
-Que pena! – disse Felipe rindo- Brincadeira Jefferson, eu gosto de garotas também.Mas o Edmar é um cara legal, acho que você ta assim por que ele ta grudado com a Manuela.
-Deve ser por isso!
-Eu vou indo, tenho muitas coisas a fazer!- disse Felipe se levantando.
-Tudo bem!
 O resto do dia foi assim eu ficava treinando, estudando e enquanto Manuela passava ao lado do Edmar treinando ele, eu não ia deixar ele tirar a Manuela de mim, pois há estas horas ele deve estar enchendo ela de elogios e o que me incomoda que ela não era durona para ele. Fui para o meu distrito tirar um cochilo, queria estar disposto para noite queria fazer uma surpresa para Manuela e mostrar para Edmar que eu sou o namorado dela.

sábado, 12 de maio de 2012

District 9 - Capitulo doze - De volta para a casa


Capitulo doze
De volta para a casa






Acordei assustado, havia sonhado com o Senhor David, aquilo me deu medo, mas era apenas um sonho, hoje seria um dia normal no distrito, me levantei e troquei de roupa, não havia ninguém mais no distrito 8, fui para fora esta tudo como antes, os feiticeiros treinando, varias pessoas andando de la pra ca.
-Jefferson o Senhor Lemoel e Matt quer falar com você! – Rodrigo me avisou e saiu andando.
 Naquele momento achei estranhos isso, fiquei nervoso. Fui para o Distrito 1, onde fica a fonte e a sala do Lemoel e Matt,bati na porta e eles pediram para eu entrar, quando eu entrei Manuela e Felipe também estavam lá, aquilo me assustou.
-Sente se Jefferson! – falou Lemoel, eu me sentei ao lado de Manuela.
-Bom, eu e o Matt conversamos bastante sobre isso, e achamos que isso é o melhor para vocês.- disse Lemoel se levantando enquanto Matt só nos observava, continuou- Vocês vão voltar a estudar! Já que é o ultimo ano de vocês, mas eu tenho duas coisas ainda, agora vocês são uma equipe.
-Isso é serio? – perguntou Felipe.
-Sim, muito serio! É a primeira equipe do distrito 8!
- Eu não acredito! – disse Manuela quase chorando.
-Pessoal o que tem de mais em fazer parte de uma equipe?- perguntei confuso.
-Uma equipe sempre tem uma missão, e mandamos nos nosso distrito, somos os poderosos aqui, ninguém mais vai irritar a gente! E o mais importante podemos sair quando quisermos! Não precisamos ficar aqui só na época de férias. – disse Felipe animado.
-É isso mesmo, mas como eu sou um cara muito legal, já tenho trabalho para vocês, e Felipe você subiu de cargo ok?
-Não acredito! – Felipe estava muito feliz.
-Você vai ajudar o Senhor Matt com as coisas, vai poder mandar em todo o distrito, mas não pode esquecer da sua equipe tudo bem?
-T-Tudo bem! – disse ele ainda com o sorriso no rosto.
-E eu tenho um trabalho para vocês, quero que vocês voltem para a escola Magnus e tornem-se amigos do mais novo aluno- disse ele entregando uma pasta para nós, continuou. - Felipe você não ira nesta missão, agora isso é trabalho da Manuela e do Jefferson você ficara com o Senhor Matt, e enquanto a você Jefferson, vá para a casa converse com os seus pais e depois volte aqui, tudo bem?
-Tudo bem Senhor! – disse.
-Alguma duvida? Não neh?Podem ir... - disse Lemoel voltando a se sentar.
-Senhor! – falou Felipe.
-Sim Senhor Felipe! – disse Lemoel olhando para ele.
-Eu posso ir como Jefferson na casa dele? Bom, eu estou com saudades da minha tia.
-Claro! Pode ir! Não precisa mais pedir permissão para mim.
 Saímos do Distrito 9 e fomos para a minha casa, o sitio onde meus pais moravam. Eu estava morrendo de saudades dos meus pais e tinha muita coisa para conversar com a minha mãe. Estava muito ansioso para chegar em casa logo. Felipe e Manuela estavam comigo, eles foram quietos enquanto eu ficava batucando dentro do ônibus.
-Fica calmo cara! Logo vamos chegar! – disse Felipe rindo.
-Vou tentar manter a calma!- disse irônico e com um sorriso no canto.
 Eu estava sentando perto da janela, Manuela estava ao meu lado e Felipe estava sentando no banco da frente encostado no vidro do ônibus e suas pernas do outro banco.
 O ônibus parou para mais pessoa subirem e foi ai que mudamos completamente o nosso humor, vimos Senhor David subindo e entregando o dinheiro para o cobrador, eu fiquei parado apenas observando, Felipe se arrumou e se exprimiu. Senhor David ou outra pessoa sentou do lado de Felipe, ficamos assustados com aquilo, ele não estava morto? Não estávamos acreditando no que estávamos vendo, aquilo era o meu pesadelo tornando-se realidade.
 Estávamos todos assustados com aquilo, não sabíamos será era nossa imaginação ou era real aquilo, o próximo ponto era para nos descermos.
-C-Com licença!- disse Felipe tremulo. Eu apenas fiquei atento se Senhor David, ou seja, lá quem for quisesse fazer algo para Felipe ele iria se ver comigo.
-Claro!- disse levantando e deixando Felipe passar.
 Descemos do ônibus olhando para traz verificando tudo.
-O que foi aquilo? Ou melhor... Senhor David esta vivo? –perguntei apavorado.
-Não sei Jeff! Eu... Ele morreu! Nós vimos com o nossos próprios olhos! – disse Felipe tentando entender.
-Vamos meninos, se for o verdadeiro Senhor David a sua família corre perigo Jeff! –disse Manuela puxando nós.
 Fomos para a minha casa, quando entrei estava tudo em silencio, parecia não ter ninguém lá.
-Mãe?! – a chamei na tentativa que ela me respondesse.
-Filho? – apareceu ela vindo da cozinha com um pano de prato.- Que saudades! –disse ela me abraçando.
-Eu também estou com saudades mãe! – disse sentindo o cheiro do perfume dela.
-Felipe! – disse minha mãe me soltando e abraçando ele.
-Olha Senhora Shaumann! Tudo bem? – perguntou Felipe se distanciando dela.
-Eu estou muito bem agora! O que trouxe vocês aqui?
-O onibus e as nossas pernas! – disse rindo e me sentando no sofá.
-Engraçadinho de sempre neh?- disse minha mãe rindo e se sentando ao meu lado, Felipe se sentou em frente a minha mãe e Manuela ao lado de Felipe.
-Falando serio agora, foi o Senhor Lemoel que falou para eu vim aqui... Eu já sei de tudo mãe!
-Tudo? – disse minha mãe confusa.
-Tudo, sobre o meu pai, sobre eu ser um feiticeiro!
-Sobre o seu pai, eu queria te falar, mas... - disse minha mãe abaixando a cabeça.
-Tudo bem mãe! Já passou! – disse envolvendo ela a um abraço, continuei- Mãe eu vim te falar que... Eu vou continuar... Morando no Distrito 9! – falei com medo de magoar minha mãe.
-Tem certeza disso?
-Tenho, lá é o meu lugar! Onde eu realmente devo ficar!
-Tudo bem filho, vou sentir sua falta aqui, mas me promete que vai vir me visitar?- perguntou ela quase chorando.
-Claro que sim mãe! Nunca vou esquecer-me da senhora viu?
-Te amo filho! – disse minha mãe já chorando.
-Mãe não chore eu disse que vou vim te visitar! – disse com um sorriso no rosto.
-Eu sei meu filho, mas é complicado! Vou terminar de enxugar a louça querem algo?
-Não mãe, obrigado! Viemos aqui só para falar isso mesmo. - disse me levantando.
-Vocês já vão?
-Aham! É melhor irmos mãe, ainda não estamos tão seguros assim! – disse a ela, e acabei contando o que havia acontecido conosco ela ficou preocupada e pediu que tivéssemos cuidado em todos os lugares e que era melhor ficamos no Distrito 9 até esta suspeita acabar, minha mãe estava certa e foi o que fizemos, por mais que eu queria ficar lá não podíamos algum ser maligno podia descobrir e acabar com minha família.Mas antes de sairmos minha mãe me chamou.
-Entregue isso para o Matt querido! – disse ela entregando uma caixa para mim com um sorriso no rosto.
-Mãe, você ainda gosta dele?- perguntei vendo seu rosto corar.
-Acho melhor você ir meu filho! – disse ela me empurrando.
 Voltamos para o Distrito 9 e fomos falar com o Senhor Matt, ele estava na arena 45 treinando os feiticeiros.
-Já voltaram?- perguntou surpreso.
-Já e temos novidades!- disse Felipe se sentando na arquibancada.
-Me conte! Não gosto de surpresas! – disse ele colocando sua capa.
-Primeiro tenho que te entregar isso! – disse passando a caixa na mão dele, eu estava curioso para saber o que havia lá dentro, mas se eu tivesse abri do antes ele iria notar. Senhor Matt apenas pegou a caixa e analisou.
-E qual é a segunda coisa?- disse ele colocando a caixa embaixo do seu braço.
-Vimos o Senhor David! – disse Manuela.
-Senhor David? Vocês tem certeza?
-Temos, era ele! Só podia ser ele! – disse me lembrando da cena.
-Acho que você imaginaram coisas, o Senhor David esta morto!
-Eu não teria tanta certeza disso!- disse Lemoel, Senhor Matt apenas olhou para Lemoel, seu olhar mostrava duvida, continou- A fonte mostrou uma magia negra no bairro onde Jefferson mora! Ele deve estar por lá.
-Ele vai querer se vingar, vai pegar a minha mãe! – disse apavorado.
-Calma! Não vamos deixar acontecer isso, se não eu não me chamo Felipe Aparecido Junior! – disse Felipe ficando em pé.
-Mas você não se chama assim Felipe! – disse Manuela.
-Fique quieta ok? Ninguém sabe disso!
-O que vamos fazer?- perguntei ainda preocupado.
-Não sei, o que acha Felipe?- perguntou Senhor Matt.
-E-Eu acho melhor... Diminuir as visitas na casa da sua mãe! Ele deve estar esperando ver ela para atacar, e você e Manuela vão buscar o novo feiticeiro no Magnus e eu com Senhor Matt cuidamos do resto! – disse Felipe firme e decidido, ele estava honrando o cargo dele, Senhor Lemoel e Matt estavam orgulhos, dava para perceber no rosto deles.
-Tudo bem! Então amanha começamos a aula! – disse olhando para Manuela.
-E vocês dois vão precisar disso! – disse Felipe entregando a pasta para nós, continuou- Ai esta tudo sobre o nosso mais novo feiticeiro o Edmar, como você vão perceber amanha ele é uma pessoa difícil!
-Tudo bem! Vamos dar conta do serviço! – disse animado, não poderia ser tão difícil assim, eu nem olhei para a foto dele e nem fiz questão de ler sobre ele. Queria descansar e ficar lembrando o cheiro, o abraço de minha mãe. Manuela já havia ido para o distrito 7 e eu fui para o distrito 8 e adormeci lembrando de tudo.
  

quarta-feira, 9 de maio de 2012

District 9 - Capitulo onze - O Baile


Capitulo onze
O Baile


Ainda não tinha caído a minha ficha sobre Senhor Matt ser o meu pai, mas eu tinha
que acostumar com isso, me levantei e fui para o pátio do Distrito estavam todos arrumando para a festa que haveria hoje. Uma festa por todos terem voltado vivo das missões e por terem concertado o Distrito, afinal fizeram um bom trabalho. Fui falar com Lemoel não queria falar com Senhor Matt naquele momento.
-O que eu posso fazer para ajudar?
-Você pode arrumar a Arena 45? Lá vai ser onde haverá o baile para vocês.
-Tudo bem! Mas antes preciso fazer uma coisa! – disse andando.
 Comecei procurar Manuela pelo Distrito não achava ela em nenhum lugar. Fui procurar ela no Distrito 8 afinal é lá que ficávamos e fui no lugar certo, ela estava sentada na sua cama escrevendo.
-Oi?! – disse um pouco sem graça.
-Oi Jefferson! – disse ela com o sorriso no rosto, o sorriso dela era perfeito.
-Posso me sentar? –disse ao lado dela.
-Claro! – disse ela se sentando um pouco para o lado sobrando espaço para mim.
-O que esta fazendo?- perguntei curioso.
-Eu estou escrevendo no meu diário! – disse ela rindo.
-Interessante! Pensei que você fosse assim, posso saber o que você tava escrevendo?
-Curioso como sempre! Pode sim, eu estava escrevendo sobre um garoto idiota conhece?- disse ela com um sorriso.
-Conheço um garoto de sorte por estar ai no seu diário.
-Aquilo que aconteceu bom... Você gosta de mim mesmo?- perguntou confusa.
-Sim, tudo que te disse foi verdade e aquele beijo significou muito para mim!
-Você é um novato idiota fofo! – disse ela rindo.
-Goste deste novo apelido, eu vim te fazer um convite.
-Então faça!
-Quer arrumar a arena 45 comigo? – perguntei.
-É serio isso? Você veio até aqui para me perguntar isso?
-Éué achou que seria pra que?- perguntei rindo.
-Idiota! Mas eu arrumo, afinal quero que tudo fique perfeito e do meu jeito claro!
-Tudo bem! Vamos lá então! – disse me levantando e ela logo levantou atrás de mim.
 Saimos do Distrito 8 e fomos para a arena 45 passamos a tarde inteira arrumando para que tudo ficasse perfeito como Manuela queria, eu apenas pensei em balões e um radio para as musicas e claro comida, Manuela pensou em outra coisa e bom foi a ideia que fizemos.
  A arena 45  agora estava com balões , pelo menos esta minha ideia foi útil, e um grande cartaz escrito “Seja bem vindos feiticeiros” e alguns cantos escrito meu nome, o nome de Manuela e Felipe, aquilo era exagero mas Lemoel fez questão que fizéssemos isso já que eu não gostava de chamar atenção. Havia uma enorme mesa cheia de comida eu estava louco para começar atacar aquela comida mais seria ridículo da minha parte.
-Você mudou muito! – disse Lemoel aproximando de mim.
-Foi para melhor?- perguntei em cima de um banco.
-Foi sim! Gostei deste seu novo jeito, e Manuela também! – senti meu rosto corar.
-C-Como você sabe?- quando disse isso me desequilibrei
-Toma cuidado! –disse Lemoel encostando sua mão em minha costa para eu não cair- Eu sei de tudo Jefferson! Acho que você deveria convidar ela para o baile.
-Eu vou chama-la!
-Acho melhor você ir logo antes que o Rodrigo convide-a! – disse Lemoel apontando para o Rodrigo que estava conversando com Manuela, olhei para Lemoel e ele continuou- Vai lá! Eu arrumo isso!
 Desci do banco e estava indo encontrar com Manuela, ela esta com um sorriso no rosto, isso me deixou irado, as pessoas naquele momento resolveram entrar na minha frente e quando consegui aproximar perto deles ouvi ele perguntando.
-Manuela você quer ia ao baile comigo? – perguntou Rodrigo animado, ela não podia responder isso fiquei sem reação.
-E-Eu não sei! – disse ela.
-Você por acaso já foi convidada? –perguntou ele confuso.
-Já foi sim! –disse indo para o lado dela, continuei- Ela vai comigo! – disse segurando o braço dela.
-Tudo bem então! Mas se eu fosse você iria comigo, eu sou uma pessoa legal! – disse Rodrigo.
-Ela não vai com você, me desculpa eu cheguei primeiro! – disse com um sorriso  de canto.
-Então se divirtam hoje à noite!
-Obrigado! – disse e Rodrigo se afastou.
  Assim que Rodrigo se afastou Manuela olhou seriamente para mim.
-Você nem me convidou, eu podia ir com ele! – disse ela um pouco brava.
-Eu achei que depois do que conversamos a gente ia... - ela me interrompeu- Aquilo não foi um pedido correto! –disse ela se afastando de mim.
 Eu fiquei ali parado, aquilo realmente não foi um pedido correto eu teria que pedir para ela. A arena 45 estava pronto para o baile faltava só as roupas.
 As horas foram passando e chegando mais próximo do baile e eu ainda não havia falado com a Manuela. Todos estavam se arrumando, a maioria estava usando terno e alguns ainda nem se arrumaram, e bom eu era um destes.
-Odeio terno! – Felipe reclamava.
-Eu não achei o meu até agora! – disse.
-Que tal dentro do banheiro espertinho.
-Por que estaria no banheiro?- perguntei confuso.
-Lemoel colocou o terno de cada um dentro do banheiro e ele sabe que você escolhe sempre o banheiro da sua casa então ele deve ter colocado lá.- explicou ele arrumando sua gravata.
 Eu fui la no meu banheiro e bom, Felipe estava certo o terno estava lá, fiquei um pouco triste afinal nunca havia usado terno e acho que ficaria ridículo.
-Está ai?- gritou Felipe.
-Está! – gritei trocando de roupa.
 Arrumei-me e sai do banheiro agora só havia Felipe sentado me esperando.
-Cara, como se coloca uma gravata?- perguntei confuso.
-Pelo amor dos Magos! Você luta contra o Senhor David, xerife e salvou o Distrito 9, mas não consegue colocar uma gravata! – disse ele se levantando e vindo até a mim.
-há-há muito engraçado! Anda logo vai, me ajuda.- disse estressado.
-Tudo bem! – disse Felipe rindo e me ajudando com a gravata.
-Prontinho! – disse ele batendo em meus ombros.
-Obrigado! Agora vamos! Preciso convidar uma pessoa.- disse empurrando Felipe.
 Fomos para a arena 45 onde ficava o baile, todos já estavam lá quando cheguei estava tocando Hey, Soul Sister – Train, eu adorava aquela musica, todos dos Distrito estavam ali, os garotos estavam usando  ternos e as garotas vestidos comecei a procurar Manuela com os olhos,mas estava difícil encontra-la.
 Lemoel e Senhor Matt estavam todos estilosos, bem arrumados e eu a qualquer momento teria que falar com o Senhor Matt não podia ficar fugindo dele ainda mais agora. Fui à direção deles, Senhor Matt apenas me olhou com esperança, eu olhei para o chão e voltei a olhar eles novamente.
-Senhor Matt posso falar com você?- perguntei.
-Claro!- disse ele.
-Eu vou andar por ai! – disse Lemoel dando um tapa nas costas do Senhor Matt.
 Eu dei um sorriso de canto e voltei a olhar para o Senhor Matt, não sabia muito que ia dizer, mas tinha que falar tudo o que estava passando pela minha mente.
-Bom Senhor Matt... Eu vim aqui te dizer que eu entendo o que você fez que não quisesse que eu me ferisse, mas eu fiquei ferido, pois não tive o meu pai todo o tempo que eu precisava.
-Me desculpa Jefferson!
-Mas eu estou disposto a ficar aqui com você e recuperar o tempo perdido, se você quiser é claro! – quando disse isso um sorriso no rosto do Senhor Matt apareceu.
-Eu estou totalmente disposto a isso! – disse ele me abraçando.
-Bom, só não prometo chamar você de pai, pois não to acostumado a isso e bom seria estranho.
-Sem problemas! Eu entendo.- disse ele me soltando, continou- Mas eu acho que você tem uma coisa importante a fazer antes.- apontando para Manuela.
 Manuela estava linda, estava vestindo um vestido cumprido sua cor era rosa-bebe, ela estava perfeita a garota mais linda de todo o Distrito, dei um sorriso de canto para Senhor Matt e fui em direção de Manuela.
-Oi! – disse com um sorriso no rosto.
-Oi! Tudo bem com você? Felipe me falou que estava passando mal! – perguntou ela.
-Eu não estava passando mal! Ele ta com graça! – disse rindo.
-Então ta bom!
 Ficamos parados ali quietos sem dizer nada, enquanto todos estavam dançando, eu estava tomando coragem para pedir ela para dançar. Começou tocar uma musica lenta, bom fui à frente dela e perguntei.
-Me concede esta dança?- disse esticando minha mão para ela.
-Claro que sim!- disse ela olhando para a minha mão e olhando para mim novamente.
 Começamos a dançar, bom eu não sabia dançar mas sai muito bem, os jogos de luzes estavam incríveis todos estavam se divertindo.
-Sabe, eu esqueci de fazer duas coisas! – falei ainda dançando.
-O que?
-De convidar a pessoa mais linda para o baile,
-Eu acho que ainda da tempo!- disse ela rindo.
-Então, você aceita ir ao baile comigo?-perguntei com um sorriso no rosto.
 Ela se aproximou de mim e me deu um beijo.
-Vou considerar isso como sim! – disse com um sorriso no rosto e assim ela me abraçou.
 Ficamos dançando, conversamos nos divertimos naquela noite, mas ainda faltava uma coisa para ficar completa, fazer um pedido para Manuela, estávamos todos sentados numa mesa eu fui la fora peguei um pedaço de folha e transformei em um anel, sabia que aquele pedido era cedo demais, mas eu era apaixonado por ela, voltei para o baile e ela ainda estava la sentada conversando com Felipe.
-Manuela você poderia se levantar?
-Claro! – ela se levanto estava confusa, eu me ajoelhei na frente dela e ela ficou com um sorriso no rosto.
-Aceita namorar comigo? – perguntei esperançoso.
-Deixa eu pensar... Namorar o Novato idiota, isso pode arruinar a minha reputação, mas sabe de uma coisa?
-O que?- perguntei um pouco pálido.
-Eu aceito arruinar a minha reputação! Eu aceito ser sua namorada! – disse ela rindo, eu me levantei coloquei o anel no dedo dela e depois no meu e dei um beijo nela, agora sim estava tudo perfeito.
-Jefferson! Deu-se bem hein?! Conseguiu a garota mais durona do Distrito!- falou Felipe rindo.
 Paramos de nos beijar e Manuela olhou furiosa para ele, ela estava metralhando ele pelos olhos. Aquela noite foi perfeita, Manuela foi pra o Distrito 7, onde ficam os filhos de Morgana, e eu continuei no Distrito 8 junto com Felipe e o resto da turma, estávamos todos cansados e exausto. Tudo que havia acontecido hoje passou pela minha mente e adormeci.