Capitulo
dez
Meu
verdadeiro pai
Chegamos
ao museu, a secretaria havia mudado, fomos para a entrada do distrito nove. Entramos
e quando olhei o distrito estava com um novo visual, estava muito bonito, e
havia cartazes de banda que eu estranhei isso, mas não comentei nada. A porta que estava escrito “Bem vindo
ao Distrito 9 “ com as letras gravadas na parede, agora era uma placa
gravada “Bem vindo ao Distrito 9 “ e
embaixo escrito “ A magia está dentro de cada um de nós, basta você
acreditar” eu adorei a frase,mas ainda estava pensativo, entramos no
Distrito e o lugar estava todo arrumado, as estruturas eram as mesmas, Senhor
Matt foi correndo para a sala do Lemoel eu apenas olhei tudo, estava tudo com a
aparência nova, cada distrito com a aparência dos grupos e todos havia
plaquinha estava mais moderno, estava um lugar ótimo para se morar. Fui para o
lugar onde Felipe havia me levado, aquele lugar era lindo e provavelmente iria
fazer bem para mim. Sentei-me em uma pedra quando cheguei lá e fiquei pensando
em tudo, ali eu podia ficar sozinho.
-Jefferson? – disse uma
voz feminina.
-O que foi? – quando olhei
era Manuela.
-Você esta bem?-perguntou
confusa e se sentando ao meu lado.
-Pareço bem?
-Não...o que houve? –
perguntou confusa, senti preocupação em sua voz.
-Por que quer saber? Pra
caçoar da minha cara?
-Não! Eu to tentando te
ajudar ok? Mas como você é ignorante! Pensei que tinha mudado, mas não continua
o mesmo novato idiota de sempre! – disse ela brava e se levantando.
-Me desculpa! – disse levantando
e ficando na frente dela.- É que... a imagem daquela criança ficou na minha
mente e sobre o meu pai esta tudo confuso, eu não estou entendendo mais nada! Só
quero sumir deste lugar!
-Tudo bem! Desculpas
aceitas, e ela vai superar isso Jefferson! Senhor Matt vai cuidar disso com
carinho ele sabe que isso é importante para você e sobre o seu pai fale com
ele, tenho certeza que ele vai te explicar tudo só não se va!- quando ela disse
aquilo fiquei surpreso ela me odeia.
-Vou fazer isso, mas por
que não quer que eu vá embora?-perguntei levantando uma das sobrancelhas.
-P-Por que... Eu gosto de
você! – disse ela olhando para o chão.
-Eu também gosto de
vo...-ela me interrompeu.- você não entendeu ! – disse ela começando a andar.
-Espera! – disse segurando
o braço dela.- Eu entendi sim! E quem saber de uma coisa, eu não gosto de você,
nunca gostei!
-Mandou eu esperar para
me falar isso?- disse ela num tom forte.
-Calma, deixa eu
terminar?- perguntei rindo da cara dela, ela apenas acenou com a cabeça que sim
e continuei- Eu amo você! Você chamou a minha atenção desde o primeiro dia que
entrei aqui!- no seu rosto apareceu um sorriso.
Eu me aproximei dela, seu rosto esta lindo,
ela se aproximou de mim também, nossas respirações estavam se misturando
coloquei uma das minhas mãos na nuca dele e outra na cintura puxei ela para um
beijo, dei um selinho dela e ela deu permissão para continuar, o beijo dela foi
incrível, o mundo parecia que havia parado de rodar naquele momento, eu só
queria ficar ali com ela.
-Uau! – assim que ouvimos
se separamos e quando olhei era Felipe.-Por que vocês não me contaram que
estavam namorando?- perguntou animado, olhei para Manuela ela estava vermelha.
-Não estamos namorando,
somos só amigos! – disse Manuela.
-Amigos se beijam? –
perguntou Felipe rindo.
-Felipe some daqui! –
disse para ele.
-Não Jefferson! Agora
quero saber de tudo, Manu como pode beijar ele? Ele nem escova os dentes! –
disse ele rindo.
-Eu escovo sim Manuela! Todos
os dias- disse olhando para ela, meu rosto tava ficando vermelho com as coisas
que Felipe falava.
-Felipe ta bom, somos
apenas amigos, o que aconteceu aqui... Foi um mal entendido! – disse ela
saindo.
-Obrigado Felipe! – falei
num tom irônico.
-Magina! Precisando to as
ordens!
-Vocês estão ai! – era Senhor
Matt. - Jefferson preciso falar com você?
-Tudo bem! Vou sair e
falar com a namoradinha do Jeff! – disse Felipe andando.
-Namoradinha?-perguntou
Senhor Matt confuso.
-Bobagem dele! O que foi?-
perguntei mudando de assunto.
-Bom muito obrigado por ter
salvado o distrito! Todos nós somos muito grato a você.
-Tudo bem! Mas já que você
esta aqui, me explica sobre o meu pai, acho que esta mais do que na hora eu
saber da verdade.
-Tudo bem, eu também
acho...bom é uma longa historia, acho melhor se sentar! – disse ele se sentando
no chão.
-Tenho todo tempo do
mundo- disse sentando ao lado dele.
-Bom, antes de eu entrar
aqui no Distrito, eu estudava numa faculdade, eu amava fazer aquela faculdade.
-Ta, mas o que tem haver
o meu pai com isso?- perguntei, queria saber logo sobre o meu pai.
-Calma, vou chegar nesta
parte! Continuando, eu conheci uma garota e me apaixonei por ela, ficamos
amigos muito próximos e viramos namorados, e certo dia eu e ela fomos numa
festa, e bom... Você sabe o que os adultos fazem!
-Sei... Poupe-me deste
detalhe, por favor! – disse fazendo uma careta.
-Tudo bem, daí alguns
dias depois ela veio e me falou que estava grávida, eu comecei a viver na mesma
casa que ela, estávamos fazendo vários planos, só como eu era um feiticeiro às
vezes eu tinha que sair para ajudar aqui, fazer missão e ela achava que eu
estava traindo-a!
-Mas você não disse a
ela?- perguntei.
-Eu falei para ela quando
ela falou que queria terminar comigo, eu revelei a ela que eu era um feiticeiro
só que ela não acreditou, achou que fosse uma mentira minha! Bom, quando o
filho dela nasceu que no caso é meu filho também eu sempre ia visitar ele na maternidade
sem que ela me veja... daí eu perguntei o nome do meu filho pra enfermeira e eu
lembro que quando fizemos planos, eu havia comentado que se fosse menino eu
queria que se chamasse Jefferson com dois “f” por que era chique! – quando ele
falou isso fiquei pálido, não sabia o que dizer, varias coisas passou pela
minha mente, continuou- daí quando a enfermeira falou que era Jefferson eu
fiquei muito feliz, pois ela não havia me esquecido e foi ai que eu percebi que
meu filho seria um feiticeiro também! – dizia ele com um sorriso no rosto.
-Q-Quer dizer que eu...
Eu... Sou seu filho?- perguntei ainda em choque
-Isso! Eu não sei se isso
é bom para você ou ruim, mas esta é a verdade!
-M-Mas... Você podia ter
lutado por mim sabia?
-Eu sei! Sua mãe não
queria que eu conhecesse você e quando conheceu seu “pai” ela sempre dizia que
ele era o seu pai desde pequeno, eu sempre tive do seu lado só que você nunca
percebeu.
-Não acredito nisso!
-Bom, esta é a verdade...
Quando você tava no maternal eu sempre abria o portão para as crianças, quando
você entrou na escola sempre fui seu professor.
-Eu sei disso, só que... –
não sabia o que dizer Senhor Matt era o meu pai, o meu professor de Historia.
-Espero que você me
desculpe por não ter te contado antes, por não ter lutado por você, eu tive
medo de algum dia algum feiticeiro querer matar você ou tirar você de mim, com
ela você estava mais seguro, me desculpe! – disse ele se levantando.
Ele saiu e eu fiquei ali, ainda estava de boca
aberta, eu e minha mãe não guardávamos segredo algum e ela não ter me contado
isso fiquei um pouco bravo com ela, mas havia entendido e a parte do Senhor
Matheus ou no caso meu pai, bom não iria conseguir chamá-lo assim, apenas de
Senhor Matt ou professor, queria raciocinar tudo e poder voltar a minha vida
quase normal.
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